domingo, 22 de janeiro de 2006

TAP

Perdi o avião. Uma coisa tão grande e logo a fui perder! Há sempre uma primeira vez para tudo, mas a frustração de chegar ao check-in meia hora antes da partida (quando oficialmente o limite é 40 minutos) e não me passarem o bilhete foi enorme. Eu disse-lhe que corria, que nem sequer tinha bagagem, que TINHA de ir para Lisboa. Ela ainda telefonou ao comandante do avião, mas nada. Humpf...
Voltar para casa ia ser muito frustrante - e a mãezinha o que pensaria de já não me ver? -, por isso, e com o conforto do salário recebido na véspera, lá fui comprar outro bilhete. Nem tudo se perdeu, troquei os que tinha pelos bilhetes para a Páscoa. E depois de fazer uma rápida prospecção de mercado em todas as companhias possíveis, escolhi a TAP.
Já não usava a nossa companhia desde que vim para Londres há 1 ano e meio. E foi um prazer poder falar com a tripulação na minha língua; nem percebo como as outras companhias têm a lata de não ter ninguém que fale português. Outro prazer foi poder ler o Público e a Visão; graças a isso, e mesmo estando muito cansado, pela primeira vez em muito tempo não dormi durante a viagem. A comida era frugal mas boa; contudo, não havia opção vegetariana, a Nayan ter-se-ia ficado pelo queque. E ainda tivemos direito a "música de elevador" do princípio ao fim.
Mas, para ajudar a compreender o défice da empresa, devo registar que hoje éramos 60 num avião que pode levar 180, e ontem tinha sido igual. E com uma tripulação de umas 10 pessoas! Muito atenciosos e com especial talento para as crianças, mas demasiada gente. Fico contente por ter 7 vôos diários de Lisboa para Londres, mas os cofres do Estado é que sofrem.

1 comentário:

Mafi disse...

E não comentas que na revista xis do público até leste uma notícia sobre o MSV e tudo????